Você conhece quais são os métodos de desinfecção existentes dentro de um ambiente hospitalar? Sabemos que a parte da limpeza dentro de um hospital é um dos fatores mais importantes de se ter. Isso porque hospital, clínicas e centros emergenciais recebem todos os tipos de pessoas, com diversas patologias e complicações. Então, manter o local limpo é vital para que o paciente não corra risco e nem transmita riscos para ninguém que esteja dentro da instituição. Diferente de outros ambientes, a limpeza de um hospital precisa de cuidados especiais e técnicas diferenciadas para eliminar microrganismos que tenham ficado espalhados. Então, se você quer saber melhor sobre este assunto, continue lendo este conteúdo. Qual a importância da higiene em ambientes hospitalares e laboratoriais? As instituições hospitalares exigem cuidados especiais quando se trata de higiene, justamente por serem locais que têm alto índice de concentração de bactérias, microrganismos e vírus nocivos à saúde. Portanto, a limpeza é a maior e melhor medida preventiva para que infecções e contaminações de doenças não se espalhem. Isso faz parte da biossegurança dos hospitais para que o local fique livre e saudável de agentes infecciosos. Qual a diferença entre esterilização e desinfecção? Quando falamos de higiene, sempre vemos as palavras limpeza, desinfecção e esterilização andarem juntas. Apesar de cumprirem com o mesmo propósito, elas são coisas completamente diferentes. Isso porque a limpeza é aquela que elimina superficialmente sujeiras ou resíduos que tenham ficado no objeto ou ambiente. No entanto, ela não é profunda o suficiente para eliminar os microrganismos que ficaram por lá. Assim, necessita-se da desinfecção, que faz essa eliminação, exceto de esporulados, por meio de processo físico ou químico. Já a esterilização promove a eliminação de todos os microrganismos, inclusive esporos. Por isso, é fundamental que aconteça a desinfecção dos materiais para que se possa garantir a qualidade de uso e a segurança do paciente dentro dos procedimentos. Quais são os métodos de esterilização e desinfecção? Quando se trata de desinfecção, podemos observar dois métodos: o físico e o químico. A desinfecção física é, em geral, a primeira escolha nos ambientes de saúde. Isso porque esse método envolve o calor como um agente desinfetante. Geralmente, os equipamentos usados permitem um controle maior e um risco operacional menor. São eles: Lavadoras; Termodesinfetadoras; Lavadoras de descarga; Lavadoras pasteurizadoras. É necessário ter uma atenção especial para saber se os artigos são vulneráveis ou não a altas temperaturas. Já a desinfecção química é um pouco mais complexa e exige uma atenção ainda maior da equipe. Isso porque os materiais tóxicos são perigosos e se mal administrados além de não fazerem sua função, podem acabar comprometendo a saúde das pessoas que estão no local. Métodos de desinfecção fundamentais na limpeza hospitalar Como dissemos, a limpeza que ocorre nos hospitais é diferenciada das demais e precisa acontecer com muito cuidado. Dentre os métodos utilizados, citaremos alguns dos mais usados: Vapor saturado sob pressão Essa esterilização faz uso da autoclave para que possa realizar o processo de limpeza do item. Ele pode ser dividido em outros dois tipos comuns, que são o vapor úmido e o vapor superaquecido. Para que se possa fazer a esterilização dos materiais com vapor saturado sob pressão, alguns cuidados devem ser realizados, como por exemplo a água deve ser livre de contaminantes para que eles não interfiram no processo e danifiquem o aparelho. Calor seco Esse método faz uso de estufas de ar quente para que se possa esterilizar os materiais e pode ser feito através de quatro técnicas diferentes: Flambagem; Incineração; Raios infravermelhos; Estufas de ar quente. Desse modo, não se indica essa técnica para materiais feitos de borracha, tecido e aço por conta da instabilidade frente às altas temperaturas. Radiação ionizante Esse método de esterilização faz uso de radiação ionizante com temperaturas baixas em seu processo. Muito indicada para os materiais termossensíveis que não aguentam grandes temperaturas. O processamento com esta técnica envolve alterar a composição molecular das células por meio da mudança de DNA. E isso faz com que haja a perda ou adição de cargas elétricas aos materiais. Formaldeído Esse método possui ação fungicida, virucida, bacteriana e, depois de 18 horas em ação, ele também possui ação esporicida. A desvantagem de usar esse método principalmente é por conta da lentidão do processo. É indicado para processamento de materiais que são críticos, por exemplo: Cateteres; Drenos; Tubos de borracha; laparoscópios; etc. Glutaraldeído A esterilização feita por meio desse método provoca o endurecimento das camadas externas e a morte do esporo. Para que isso aconteça, o objeto é mergulhado por mais de oito horas. Essa solução apresenta algumas desvantagens da toxicidade para manipulação pelos profissionais. A exposição pode induzir asma em algumas pessoas e, se entrar em contato, pode gerar dermatite. Portanto, esse procedimento é indicado para materiais termossensíveis e para limpeza de equipamentos como endoscópio, conexões respiratórias, equipamentos de terapias respiratórias, entre outros. Óxido de etileno Um dos métodos mais eficientes para esterilização de material por conta da preservação que ele oferece à composição é o processamento por óxido de etileno. Indica-se seu uso, em especial, para materiais hospitalares que não podem ser expostos ao calor ou a agentes líquidos. O óxido reage à parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo. Assim, ele acaba impedindo sua reprodução. Esse é um dos métodos mais eficazes e seguros de esterilizar um material hospitalar. Além de promover uma segurança ainda maior na qualidade de esterilização. Conclusão Por fim, vimos aqui um pouco sobre o que é a desinfecção, a diferença entre os demais tipos de higienização hospitalar, quais materiais são usados para realizá-las e quais métodos indicados. É importante contar sempre com um local apropriado para que a desinfecção e esterilização dos aparelhos aconteça. Por isso, a BioPlus oferece o serviço de soluções para a área de saúde com total eficiência e inovação. Comente aqui então o que achou deste conteúdo e se ele te ajudou de alguma forma, compartilhe-o com mais pessoas interessadas no assunto.
Esterilização: 5 formas de validação de processos na CME
O objetivo central da esterilização é garantir a limpeza, higienização e desinfecção dos equipamentos e materiais usados todos os dias na área da saúde. Por estarem em contato direto com os pacientes, caso não tenham sido limpos de forma adequada, podem causar infecções e trazer riscos à saúde dos pacientes! Para entender melhor sobre o assunto, continue lendo este conteúdo! O que indica a validação da esterilização? A esterilização é o método mais eficaz para eliminar bactérias, vírus, fungos e outros microrganismos que podem causar infecções e riscos à saúde. No entanto, é crucial fazer a validação do processo para garantir que os equipamentos e materiais estejam, de fato, higienizados. Há vários indicadores que validam, tais como: Indicadores químicos; Indicadores biológicos; Monitoração física. O indicador químico é feito todos os dias, enquanto o indicador biológico deve ser feito a cada semana. Todos seguem as mesmas normas impostas pelo órgão regulamentador, para garantir a proteção e reduzir riscos de contaminações no local. Como validar a autoclave? O indicador de saúde mais confiável para esterilização autoclave é a biológica, uma vez que é feita a partir de microorganismos tecnicamente prontos e indicadores biológicos para validar a esterilização. A monitorização biológica deve ser registrada junto com a data em que foi feita a esterilização, lote, validade e equipamento usado. Quais são os passos para o processo de validação da esterilização? Para garantir a eficácia dos processos de esterilização é preciso elaborar um programa de monitoramento para controlar a qualidade de esterilização. O programa deve ser feito para avaliar e controlar todos os passos da esterilização, com o objetivo de detectar quais e onde são as falhas. Veja logo abaixo os passos do processo de validação da esterilização. Identificar os produtos O primeiro passo é identificar os materiais que serão esterilizados, identificando: Nome do material; Tipo de esterilização; Lote da esterilização; Data de validade da esterilização; Nome do responsável pelo empacotamento. Sendo assim, cada ciclo de esterilização deve conter: Registro com o lote; Conteúdo do lote; Temperatura e tempo de esterilização; Nome do operador; Resultado do teste biológico e do indicador químico obtido e qualquer intercorrência. Monitoração mecânica A monitoração mecânica trata-se de controlar e registrar os parâmetros tempo, temperatura e pressão durante a esterilização e na manutenção do equipamento. Indicadores químicos Os indicadores químicos são, de modo geral, fitas de papel com uma tinta termocrômica que altera a cor quando fica exposta a temperaturas altas por um certo tempo. Elas servem para indicar a exposição ou não ao calor. E também serve para indicar a ação de diferentes componentes, incluindo o tempo, temperatura e vapor. Eles devem ser postos na parte externa dos pacotes de materiais que devem ser esterilizados. Para que assim fique fácil identificar se o material foi ou não esterilizado. Já os indicadores que são postos dentro dos pacotes devem estar em locais de difícil acesso ao agente esterilizante. Dessa forma, será possível ter mais informações em relação às falhas durante o processo de esterilização, de acordo com a penetração do vapor ou concentração de óxido de etileno. Há diferentes tipos de indicadores que são apropriados para cada processo: Autoclave; Calor seco; Óxido de etileno. O Teste de Bowie-Dick é um outro teste químico usado para testar a eficácia do sistema de vácuo na autoclave de pré-vácuo. Para isso, é preciso fazer um pacote com campos empilhados um sobre o outro para formar uma pilha de 25 a 28 cm de altura. No meio, é colocado papel com fitas de autoclave ou fitas zebradas em formato de cruzes para cobrir toda a superfície do papel. Então deverá colocar o pacote acima do dreno da autoclave vazia. Em seguida, é preciso processar um ciclo a 132ºC por 3 a 4 minutos. Caso as fitas não tenham cores homogêneas, significa que houve uma formação de bolhas de ar e precisará fazer uma revisão do equipamento. O ideal é realizar esse teste diariamente, antes da primeira carga ser processada. Indicadores biológicos Usar esse tipo de indicador é útil para comprovar a eficácia da esterilização, tendo em vista que os microrganismos têm seu crescimento testado após a aplicação do processo. É preciso fazer uma preparação padronizada de esporos bacterianos em suspensões que possuam cerca de 106 esporos por unidade de papel. Os tipos de microrganismos usados variam conforme o processo de esterilização avaliado (APECIH, 1998): Autoclave um vapor: B. stearothermophilus; Calor seco: B. subtilis var. niger; Autoclave a óxido de etileno: B. subtilis var. niger; Plasma de peróxido de hidrogênio: B. subtilis var. niger; Radiação gama: Bacillus pumilus. Após esse processo, será preciso incubá-los para se analisar se as cepas ainda são viáveis. As condições de incubação e o meio em que os indicadores serão incubados precisam ser fornecidas pelo fabricante das preparações. O indicador processado deverá ser incubado nas mesmas condições e junto com um que não tenha passado por esse mesmo processo. Com o objetivo de certificar a viabilidade das cepas e as condições adequadas de incubação que tornem mais favorável o crescimento bacteriano. É preciso fazer esse tipo de teste biológico, pelo menos, uma vez por semana e sempre que fizer a manutenção ou suspeita de mau funcionamento do equipamento. Enquanto o processo de esterilização a óxido de etileno deve ser feito em cada ciclo de esterilização por ser um processo mais complexo e com maior chances de falhas. Como se faz o monitoramento físico da esterilização? Como dito antes, o monitoramento físico deve ser feito toda semana, desde a limpeza da parte interna até observar as etapas dos processos. O processo consiste em observar e registrar os dados colhidos nos mostradores dos materiais. Como a leitura da pressão, da temperatura e do tempo em todos os ciclos de esterilização. Conclusão Como você pôde ver neste conteúdo, a validação dos processos de esterilização são essenciais para garantir que todos os equipamentos e materiais foram higienizados de modo adequado. Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, deixe o seu comentário!
9 funções do CCIH no controle de surtos e epidemias no hospital
O CCIH é uma área dos hospitais mais essenciais, sendo responsável por prevenir e combater todas as suas infecções. Isso porque, a infecção destes ambientes está entre uma das principais causas de morte no mundo todo. Em tempos de pandemia, a ação deste setor torna-se crucial para garantir a saúde e segurança dos pacientes. Quer entender melhor sobre o assunto? Leia este conteúdo até o fim! Qual a relação entre a CME e o controle de infecção hospitalar? A infecção hospitalar é a porta de entrada para que diversos agentes microbiológicos possam se desenvolver e proliferar em pacientes sob cuidados médicos dentro de hospitais e outras unidades de saúde. Esses agentes são responsáveis por trazer doenças infecciosas aos pacientes. Os microorganismos desta categoria são: Vírus; Bactérias; Protozoários; Fungos. A doença ou o tratamento médico de um paciente internado por vezes compromete seu sistema imunológico, tornando-o frágil. Com isso, não é incomum que o paciente venha a ter alguma complicação de saúde que pode até mesmo levá-lo a óbito. Por esse motivo, uma das áreas mais cruciais dentro de um hospital para prevenir tais infecções é a CME, a Central de Materiais e Esterilização. Essa área do hospital serve para esterilizar materiais e equipamentos usados em pacientes. Os materiais que não foram higienizados de forma adequada podem ser fontes de agentes infecciosos e, como resultado, podem trazer riscos severos à saúde dos pacientes. Sendo assim, para que os materiais sejam processados de modo adequado, é preciso que a CME atinja as normas que a Vigilância Sanitária exige. Além de manter um programa para garantir que a qualidade funcione de modo extensivo. A prevenção à infecção hospitalar necessita de um trabalho em conjunto e multidisciplinar de diversas áreas da assistência. Tendo em vista que as ações servem para prevenir e combater necessitam dos profissionais de saúde, pacientes, visitantes e outros funcionários da unidade de saúde. Essa área do hospital que previne e combate as infecções hospitalares é conhecida como CCIH. Essa área é composta por um grupo de profissionais da saúde qualificados. Esse termo, porém, é considerado inapropriado hoje em dia, e por esse motivo, “infecções hospitalares” são conhecidas agora como “Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde” (IRAS). Quais as ações são desempenhadas pela CCIH? A CCIH desempenha uma série de seções que servem para combater, prevenir e conscientizar sobre as medidas preventivas, por exemplo: Elaborar, implementar e monitorar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar; Implantar um Sistema de Vigilância Epidemiológica para monitorar as infecções relacionadas à assistência à saúde; Implementar e supervisionar normas e rotinas, com o intuito de prevenir e controlar as infecções em relação às infecções; Elaborar, implantar, divulgar e monitorar normas e rotinas visando a prevenção e o tratamento adequado das IRAS; Promover treinos e capacitações do quadro de profissionais da instituição, em relação à prevenção e controle das infecções hospitalares, por meio de Educação Continuada; Participar, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, para elaborar políticas de uso de antimicrobianos, saneantes e materiais médico-hospitalares, com o fim de contribuir para o uso racional destes insumos; Fazer investigação epidemiológica de surtos e implantar medidas imediatas de controle e contenção; Elaborar, implementar e supervisionar normas e rotinas cujo objetivo seja evitar a disseminação de germes hospitalares, através de medidas de isolamento e contenção; Elaborar e divulgar, de forma periódica, relatórios dirigidos à autoridade máxima da instituição e às chefias dos serviços, com dados a respeito da situação das infecções relacionadas à assistência à saúde na instituição. Quais os componentes que representam a CCIH? De modo geral, os componentes da CCIH agrupam-se em dois tipos: membros consultores e membros executores. O presidente da CCIH pode ser qualquer um desses membros, desde que seja indicado pela Direção. Os membros consultores deverão incluir representantes dos seguintes serviços: Médico; Enfermagem; Farmácia; Laboratório de microbiologia e administração. Porém, em unidades de saúde que tenham o número igual ou menor que 70 leitos, a CCIH pode ser composta apenas por um médico e um enfermeiro. Já os membros executores representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). Esses são os encarregados diretos em executar as ações do PCIH. O ideal é que tenha, ao menos, um membro executor seja um enfermeiro. Qual o papel dos profissionais da CCIH frente à prevenção de infecções na CME? CCIH e CME trabalham lado a lado para impedir que os pacientes contraiam alguma infecção hospitalar. Cada profissional desempenha a sua função, mas visando o mesmo objetivo. A CCIH faz parte do processo de trabalho de toda a unidade de saúde e esse é mais um ponto que têm em comum. Já que a CME processa material não apenas para o Centro Cirúrgico, mas como também para toda a unidade. Embora a CCIH e CME foquem em prevenir infecção, em alguns casos é possível encontrar infecções e trabalhar até chegar na causa do problema, função que compete à CCIH. As infecções, por sua vez, podem ter relação a processos assistenciais na saúde e, sendo assim, podem estar relacionadas a várias causas, como: Paciente; Equipe de Saúde; Material; Ambiente. As causas relacionadas com as matérias também têm relação com o CME. A CCIH desempenha outras ações além. Como por exemplo, promover e garantir a qualidade e segurança assistencial. Em outras palavras, sua função é impedir que os materiais usados em pacientes estejam contaminados com alguma IRAS. Quando ambos setores trabalham em conjunto, os esforços são o dobro para que todos os processos sejam maiores e com mais qualidades. Como resultado, todas as equipes terão maior segurança para atuar e os pacientes terão mais qualidade no serviço prestado. Conclusão Viu só como o CCIH é um setor essencial para controlar surtos e epidemias dentro do hospital? Caso contrário, o número de pacientes infectados seria muito maior. E caso tenha gostado deste conteúdo ou ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, não esqueça de deixar o seu comentário e compartilhar com os seus amigos!
9 estratégias de redução de custos em um hospital| ENTENDA!
A redução de custos é um ponto essencial para qualquer empresa cortar gastos desnecessários. Com hospitais e outras instituições de saúde não poderia ser diferente, ainda mais após a pandemia do novo coronavírus. Para isso, no entanto, é preciso contar com um projeto que visa reduzir esses custos hospitalares. Ficou interessado em saber como? Basta continuar lendo este conteúdo! Como reduzir os custos de um hospital? Como você já deve saber, diante de um cenário onde o número de demandas cresce cada vez mais, é crucial encontrar meios para evitar prejuízos que possam reduzir a qualidade dos serviços prestados. Por isso mesmo que é essencial que os processos administrativos de um hospital estejam sob controle. Esse tipo de instituição é repleta de inúmeros fatores que tornam a administração mais complexa. A boa gestão, em meio a tudo isso, é o que irá determinar a performance do hospital que, como resultado, começa a ganhar mais credibilidade com os seus pacientes e a obter mais lucros. Veja logo abaixo algumas dicas úteis sobre redução de custos eficiente! 1. Automatize os processos e contrate uma empresa parceira na gestão hospitalar Médicos, técnicos, enfermeiros, recepcionistas e todos os profissionais que trabalham no hospital precisam dedicar tempo para atender e cuidar bem dos pacientes. Quando eles não estão focados nesse objetivo, o hospital perde mais dinheiro. E a razão para isso é bem simples: você gasta dinheiro para que esses profissionais realizem tarefas repetitivas e rotineiras. A boa notícia é que, com a ajuda da tecnologia, você poderá tornar esses processos e operações mais velozes e eficientes, reduzindo os custos. Os sistemas de gestão hospitalar podem ser gerenciados por empresas parceiras, como a Bioplus, tornando todos os processos mais simples. Esses softwares de gestão oferecem uma série de benefícios para sua unidade, por exemplo: Alcançar pontuações de boa qualidade; Melhorar sua gestão financeira; Evita erros através de rastreamento; Melhora as decisões clínicas; Aumenta a segurança dos dados; Automatiza a gestão hospitalar; Entre muitos outros. 2. Faça controle de estoque Não há dúvidas de que um estoque mal organizado é sinônimo de prejuízos financeiros para qualquer setor, inclusive na área de saúde. É necessário manter o equilíbrio, já que um estoque vazio e a falta de produtos básicos tornam inviável a execução adequada por parte dos profissionais. Enquanto um estoque muito cheio, indica que tem dinheiro parado, tendo em vista que os recursos financeiros foram investidos, mas sem ser necessários no momento. 3. Avalie seus fornecedores com frequência Outro modo de reduzir custos hospitalares é fazer uma avaliação periódica dos fornecedores. Por um lado, pode ser bom contar com os mesmos fornecedores por muito tempo. Porém, em certos casos, isso pode implicar em preços mais altos. Logo, é preciso ficar sempre de olho quando surgirem novas opções no mercado que podem oferecer serviços e produtos iguais ou melhores por um preço mais em conta. Por mais que queira manter a fidelidade, conhecer qual é o preço praticado no mercado é essencial para negociar melhores valores com o atual fornecedor. E também é uma boa ideia ficar atento se o que foi prometido está sendo cumprido. 4. Elimine equipamentos obsoletos Com o passar dos anos, alguns equipamentos eletrônicos tornam-se obsoletos à medida que novos surgem, melhores e mais econômicos. Aparelhos de exames, impressoras, ar-condicionado e lâmpadas são apenas alguns exemplos. Por esse motivo, caso o hospital faça uma reforma e revisão de aparelhos que já estão em uso há algum tempo, é bem provável que esteja desperdiçando dinheiro com equipamentos que consomem mais energia que o normal. É essencial substituir os aparelhos após um tempo de uso, para economizar mais energia. 5. Estabeleça protocolos assistenciais Protocolos assistenciais são nada menos que códigos de conduta, cujo principal objetivo é orientar o corpo clínico diante de situações processuais. Esses protocolos são muito úteis para barrar práticas que são desnecessárias, inadequadas ou abusivas por parte de pacientes e profissionais, tais como: Excesso de exames; Uso compulsório de material hospitalar; Consumo pouco racional de medicamentos; Recorrência de internações desnecessárias; Permanência prolongada; Entre outros. Mas lembre-se que os protocolos assistenciais são de caráter orientativo, e não restrito. Segundo as boas práticas de atendimento humanizado, de maneira alguma se deve desrespeitar os pacientes ou ignorar seus desejos. 6. Diminua as glosas na enfermagem As glosas hospitalares, tanto técnicas quanto administrativas, podem gerar uma série de custos desnecessários para uma instituição de saúde. Segundo alguns estudos, a maior parte dos problemas de glosas têm relação com os materiais e medicamentos administrados nos processos de enfermagem. Dessa forma, diminuir as glosas no setor de enfermagem vai, como consequência, economizar materiais hospitalares e aumentar a produtividade da equipe. 7. Fique atento aos indicadores de atendimento hospitalar Por meio dos indicadores de atendimento hospitalar, é possível avaliar os índices de eficiência dos processos de todos os setores. De modo a encontrar pontos onde pode se ter uma redução de custos. Entre os principais indicadores de atendimento hospitalar, destacam-se os seguintes: Taxa de ocupação; Intervalo de substituição; Tempo médio de permanência; Rentabilidade e faturamento. A partir dos dados obtidos, pode-se estabelecer novas estratégias para aumentar a produtividade, economizar materiais e até mesmo aumentar os lucros da instituição. 8. Simplifique e padronize os processos administrativos Simplificar a padronização das rotinas burocráticas torna fácil e ágil os processos, além de garantir um atendimento de maior qualidade. Confira logo abaixo algumas dicas úteis para criar protocolos: Avaliar a eficiência das rotinas e propor mudanças com base nas necessidades; Documentar os padrões de processos para que todos os colaboradores possam entender e executar os passos conforme o protocolo; Reavaliar as rotinas de tempos em tempos para analisar se há possibilidade de melhorias. 9. Capacite e conscientize a equipe de trabalho Oferecer um treinamento adequado a toda a equipe que lida com o estoque também é essencial. Como dito acima, esse é um setor que sempre passa por muitas mudanças, por isso é crucial que todos estejam capacitados para trabalhar com mais eficiência. Conclusão Como você pôde ver neste conteúdo, a redução de custos em um hospital é crucial para evitar aqueles gastos desnecessários
As 3 maiores tendências na gestão de centrais de esterilização hospitalares
Quando se fala de hospital, muitas tendências são mencionadas para esta área. Isso porque, claro, o setor hospitalar precisa de novos rumos e investimentos para que funcione melhor e desempenhe com mais qualidade o seu atendimento. As mudanças no setor nunca ocorreram de forma tão rápida quanto ocorrem hoje em dia. Isso porque com a transformação digital e o aumento no uso de inteligência artificial, hospitais e clínicas acabam recorrendo bastante a esses meios. E claro, com tamanha evolução, os padrões de infraestrutura também aumentaram para que conseguissem alocar todas essas ferramentas disponíveis a uso. E uma dessas grandes demandas é poder contar com uma CME melhor estruturada e eficiente. Quais as maiores tendências dentro da CME? No mundo todo a terceirização em hospitais não é algo novo. Isso porque diversos estabelecimentos de saúde preferem terceirizar as áreas que não são o alvo principal da assistência do estabelecimento. Por exemplo, o setor de lavanderia, refeitório, recepção, etc. Dentre eles, algo que também acaba sendo muito terceirizado é a limpeza de materiais hospitalares, as CMEs. Ter um material que esteja limpo e esterilizado vai de impacto direto com a segurança do hospital para com seus pacientes. Essa é uma das partes mais importantes de se cuidar. E por ser algo tão relevante, muitos hospitais possuem problemas em terem um setor de alta performance sem que abram mão de cumprirem com a qualidade exigida nas normas sanitárias. Como esse é um processo bastante regulamentado, diversas exigências são pedidas para que o setor atenda aquilo que é solicitado. Por isso, os hospitais optam por terceirizar esse serviço com empresas especializadas para que possam garantir a segurança dos aparelhos. Abaixo, citaremos algumas das principais tendências que terão uso nas CMEs para facilitar e aprimorar o trabalho nesse setor. 1. IoMT – Internet das Coisas Médica O termo IoT é muito usado já para coisas que estão em desenvolvimento ou que já existam e estão conectadas à internet. Dessa forma, eles podem se comunicar ao receber e enviar mensagens para outros aparelhos. O principal foco aqui é na troca de informação para que se possa melhorar os sistemas e também a conexão entre máquinas e pessoas. O IoMT é uma extensão, ou seja, um avanço desse termo para que se possa aplicar na saúde. Aqui, o foco é poder entregar uma especialização maior nos tratamentos, sendo guiado por meio dos dispositivos e assistência médica. Dentro da CME o foco da IoMT é se integrar ao sistema proprietário de rastreabilidade e gestão de CME. A promessa é que a inteligência artificial consiga reconhecer todos os itens em uma bandeja para que o sistema consiga registrar sozinho sem que tenha que incluir de modo individual cada item. A intenção é trazer mais agilidade para esses centros. 2. Terceirização de CMEs Um ponto muito claro em grande parte dos hospitais e clínicas é a dificuldade em poder ter um centro próprio de CME que atenda tudo aquilo que é necessário por lei. Por isso, uma das grandes tendências para o setor que já tem tido bastante aderência é a terceirização (outsourcing do serviço de esterilização) da CME. As empresas contratadas são direcionadas de modo exclusivo a cumprirem somente essa função. Sendo assim, se torna possível que as clínicas e hospitais consigam ter uma qualidade maior nesta parte por poder contar com especialistas que garantirão a eficiência do tratamento de materiais de acordo com todas as normas exigidas. A principal intenção quando se fala de terceirização é poder contar com um serviço eficaz que previna o índice de infecções ocasionados pelo tratamento não correto de utensílios médicos. Esse fator é ainda mais relevante quando visto como uma das novas formas de controle de IRAS no mundo pós-covid. Sabendo o quanto o vírus é transmissível, os cuidados devem ser redobrados no tratamento de equipamentos. Dentre as vantagens que esta opção entrega, podemos destacar: Contratação e gestão de todos os envolvidos na execução da CME (geram maior produtividade e eficiência); Maior otimização de processos; Padronização do fluxo de trabalho; Eliminação de desperdícios; Alto padrão nos processos. Além disso, a terceirização é ótima para instituições que querem baixar o seu custo, visto que o centro de tratamento é o responsável por realizar todas as etapas do processo. A terceirização é uma solução bastante viável visto que é muito comum encontrar unidades hospitalares que atuam sem dar um enfoque necessário para a parte de CME. E pode-se constatar isso a partir de observações que incluem: Falta de estrutura adequada; Uso de equipamentos velhos; Dificuldade em tornar processos padrões; Má qualificação de profissionais; Dentre outros. Tudo isso faz com que os hospitais e clínicas tenham problemas frequentes com atrasos ou cancelamento de cirurgias por conta de não se encontrarem em condições adequadas para o procedimento. 3. Inteligência artificial A inteligência artificial não é de hoje uma das principais promessas para otimização de processos e alta performance principalmente no setor de saúde. Dentro da CME sua tendência principal é tornar processos burocráticos mais ágeis. O maquinário será o principal beneficiado disso tudo, realizando todas as operações de maneira dinâmica, inteligente e pré-programada por um sistema de acordo com os critérios e normas exigidas. Assim, o fluxo de trabalho dentro desses centros pode ser facilitado e menos exaustivo. O ganho operacional nesse caso será muito grande, pois a diminuição da taxa de erro será altíssima. Coisa fundamental neste setor. A inteligência artificial ainda pode transformar toda a gestão das centrais de esterilização em um aliado estratégico para que se possa ter um aumento na produção, diminuição de custos, aumento de segurança, dentre muitas outras vantagens. Conclusão Por fim, vimos algumas das três principais tendências na CME quando o assunto é gestão e melhora nos processos de funcionamento de um hospital. Podemos notar que a tecnologia e o direcionamento de funções para um setor especializado tem sido os principais investimentos para o futuro. Isso porque um aliado ao outro acrescenta diversas vantagens ao setor, contribuindo para uma alta eficiência de processos, cuidados e segurança. Conte aqui se você já conta com algum desses itens presentes em seu local de trabalho ou se já
Dados dos pacientes: como a gestão hospitalar pode impedir o uso indevido?
O setor de saúde precisa lidar com um grande volume de dados dos pacientes que são classificados como “sensíveis” pela LGPD, categoria que abrange informações pessoais e de saúde. Clínicas, hospitais e até médicos autônomos estão mais suscetíveis a processos por parte dos pacientes, como a sanções de órgãos fiscalizadores na área de proteção de dados. Por isso, é preciso saber como a gestão hospitalar pode impedir o uso indevido de dados. Continue lendo para entender melhor! O que são dados de saúde LGPD? Os dados pessoais que são coletados na área da saúde, são considerados como “sensíveis”, de acordo com as leis da LGPD. Devido aos riscos que pode trazer para o titular caso sejam divulgados. O paciente pode ter sua privacidade e honra afetados, caso os seus dados sejam divulgados. Para evitar problemas e até mesmo multas para o estabelecimento, é preciso implementar a LGPD. Confira logo abaixo algumas dicas para isso! 1. Conscientizar os colaboradores e parceiros Esse é um dos principais pontos da adequação à lei, como também é um dos principais desafios da administração do hospital, clínica e outras unidades de saúde. Os colaboradores precisam ter em mente que vivemos em um mundo cada vez mais conectado. Para estimulá-los a entender a importância da segurança dos dados, vale usar exemplos que vão além dos hospitais. Por exemplo, algo que uma pessoa posta em sua rede social, na maioria das vezes expondo dados sensíveis sobre si mesma, amigos e familiares. Esses dados podem ser usados contra a própria pessoa para cometer crimes e fraudes. Também é importante alertar sobre os cuidados com todo tipo de informação digital que possa cair em mãos erradas, tais como: E-mails; Planilhas; Senhas; Entre outros. Os parceiros que também venham a participar do tratamento de dados dos pacientes, também deverão ser qualificados. Todas essas informações estão sob os cuidados do hospital. 2. Criar conjunto de políticas A LGPD exige que as instituições tenham uma política clara e transparente para coletar e tratar os dados dos pacientes. É preciso divulgar essa política amplamente para os colaboradores e também para os titulares dos dados. Essa premissa integra a governança de segurança, que já é algo normal entre grandes instituições, principalmente aquelas com caráter internacional. Porém, agora todos terão que se adaptar às novas políticas, sejam grandes ou pequenas instituições. É preciso incluir nesse conjunto as políticas de: Segurança da informação; Privacidade; Classificação da informação; Controle de acesso. Os colaboradores deverão ser instruídos a assinar um termo de responsabilidade. Esse termo serve para que, caso ocorra algum incidente, eles não aleguem desconhecimento das normas e procedimentos de segurança da informação do ambiente hospitalar. 3. Levantamento das interfaces de troca de informações contendo dados pessoais sensíveis É essencial que a gestão hospitalar mapeie os processos de armazenamento, processamento e transferência de dados pessoais em todos os meios, seja digital ou de papel. É através deste levantamento que deverá aplicar os controles de proteção e salvaguarda legal. Esse é um dos pontos mais desafiadores, que exige que os processos da organização sejam revisados. Porém, essa atividade ajuda a identificar possíveis riscos e também encontrar melhores meios de eliminá-los ou, pelo menos, reduzi-los. Por exemplo, ao invés de questionar a religião do paciente em um prontuário de internação sob a alegação de que algumas crenças impedem a transfusão de sangue, seria mais simples transformar em um dado descartável ao perguntar “o paciente aceita transfusão?” 4. Monitorar e proteger os dados Diante da situação em que a Saúde Digital já é a nova realidade, a LGPD exige níveis de segurança da informação que as soluções caseiras não podem atender. Portanto, deverá investir em equipamentos com bases de proteção atualizadas 24 horas, 7 dias por semana como um software de gestão. Principalmente quando se trata de um ambiente crítico como o hospital. Afinal, não é incomum que ocorra certos tipos de ataques e, por isso, é preciso garantir a segurança dos sistemas e das informações neles contidas. 5. Implantar um processo de gestão de consentimento A gestão do consentimento é uma parte essencial para a gestão do hospital, que deverá fornecer para que a pessoa possa autorizar, bloquear ou até mesmo revisar o seu consentimento para tratar de seus dados pessoais. Com essa nova lei, é preciso ter o consentimento claro e objetivo da pessoa. Para isso, é preciso informar qual a finalidade para usar os seus dados. Também é importante ter controle sob os consentimentos, tanto digitais quanto físicos que existam na instituição. 6. Criptografia em base de dados A criptografia permite proteger os dados, para que ninguém sem autorização possa acessar ou, em caso de vazar algum dado, não consiga interpretar. Isso evita até que os profissionais com acesso privilegiado para administração da base possam acessar o conteúdo. Algumas medidas que podem ser adotadas são a criptografia e a anonimização dos dados, principalmente ao compartilhar a base com terceiros, caso seja preciso. Dessa forma, torna-se impossível identificar os pacientes, garantindo a proteção de seus dados. 7. Desenvolvimento seguro O manual da Anahp aconselha implementar o desenvolvimento seguro a cada novo projeto dentro do ambiente hospitalar. Além disso, também é necessário fazer ações de revisão e adequação de ambientes legados. É preciso implementar as aplicações disponíveis no mercado já com as opções de segurança ativas. Cabe à gestão hospitalar a responsabilidade caso decida customizar algum item. Caso você visualize o prontuário eletrônico em uma tela, algumas informações podem estar ocultas para certos colaboradores que não necessitam delas. Esse é um meio de garantir a segurança dos dados dos pacientes. 8. Garantia de continuidade de negócios A gestão hospitalar precisa garantir a efetividade de cópias de segurança e que testes de recuperação de dados sejam feitos de tempos em tempos. Ainda deverá contar com uma infraestrutura e plano de recuperação de desastres. Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não esqueça de compartilhar com outras pessoas e, caso tenha interesse, confira outros posts em nosso blog!
5 benefícios do serviço de outsourcing para clínicas e hospitais
Outsourcing é um conceito que tem se tornado cada vez mais popular no mundo dos negócios e, para a área de saúde, não poderia ser diferente. No entanto, ainda há muitas dúvidas e confusões a respeito desse conceito. Para entender melhor os benefícios que agrega a clínicas e hospitais, continue lendo este conteúdo! Qual é o objetivo do outsourcing? Em linhas gerais, o principal objetivo do outsourcing é melhorar as estratégias de uma empresa, gerando um aumento de lucros e aperfeiçoamento dos processos. Mas, o que de fato é outsourcing? Esse termo é uma expressão que vem do inglês, em que “out” significa “fora” e “source” se refere “fonte”. É possível traduzir literalmente como “uma fonte de fora”. A tradução não está errada, pois o conceito tem ligação direta a serviços que são de fora da empresa. Porém, um erro comum aqui no Brasil, é traduzir esse termo como “terceirização”. Isso está errado porque outsourcing não funciona da mesma forma que terceirização. Por mais que ambos se tratem de contratar serviços externos, os objetivos não são os mesmos. Visto que o outsourcing envolve uma série de tarefas mais complexas e estratégicas para uma empresa prosperar. Quais são as vantagens do outsourcing? É de conhecimento comum que a rotina de uma clínica ou hospital é bem corrida, o que gera muita tensão. Aliviar os trabalhos que não são o foco principal da empresa, é importante para obter uma maior tranquilidade no dia a dia. Organizar uma equipe irá garantir ao local uma série de vantagens, não só para a empresa, como também para os seus funcionários e pacientes. Agora que você já sabe o que é e qual o objetivo deste conceito, confira logo abaixo quais são as principais vantagens do outsourcing para a sua clínica ou hospital! 1. Serviço de CME otimizado A CME é a unidade dentro do hospital responsável pela limpeza e higienização dos produtos para a saúde que serão usados em todos os setores do hospital, seguindo a resolução RDC-15. Isso faz com que muitos hospitais e clínicas tenham certos problemas em cumprir a resolução. Devido a falta de expertise, tecnologia ou processos para atender à regulamentação. É uma das áreas mais importantes e é comum que as clínicas e hospitais contratem empresas especializadas para realizar o serviço. Ao fazer outsourcing do CME, é possível obter uma série de benefícios. O trabalho será feito por uma parceira adequada e focada apenas nisso, como a Bioplus. 2. Ter acesso a especialistas Um dos principais benefícios em contratar uma empresa parceira, é o fato de que você irá contar com especialistas adequados para aquele tipo de serviço. O processo todo torna-se mais eficaz e seguro, visto que o responsável por ele realiza o serviço com noção de seus atos. Não apenas para o setor de CME, como também para outros tipos de profissionais, como os que realizam laudos de exames, etc. 3. Diminuição de custos Ao contar com ajuda de uma empresa parceira, a clínica ou hospital não precisará arcar com outros custos e despesas que envolvem uma CLT. Como manter um profissional para desempenhar apenas uma função, gerando mais custos para a sua empresa. Ao contar com uma empresa de fora para desempenhar tal função, a clínica ou hospital não tem que arcar com tais obrigações. Isso isenta a sua empresa de todos os compromissos de contratação para com os profissionais. Não é nem preciso dizer o quanto isso reduz os custos para sua empresa, certo? E ainda fornece um serviço de grande qualidade e com maior eficiência. 4. Otimizar tempo Na maioria das vezes, contratar uma empresa parceira ajuda a ter uma maior agilidade nos processos, ficando prontos em poucos dias. Isso faz com que o seu estabelecimento médico tenha uma maior rapidez e agilidade nos serviços. Como resultado, aumenta a satisfação dos pacientes que procuram os serviços de sua clínica ou hospital. E, conforme o tipo de serviço que você contratou, alguns processos tendem a ser mais rápidos. Quando o assunto é uma clínica, hospital e qualquer outra área de saúde, a produtividade e otimização de tempo são dois pontos que devem ser priorizados. Para oferecer sempre um serviço eficiente e obter um maior destaque no mercado, tornando-se até mesmo uma referência. 5. Supervisão de profissionais É possível também contratar uma empresa parceira para fazer a seleção, treinar e indicar os funcionários. Enquanto a sua unidade de saúde ficará responsável por monitorar e supervisionar esses profissionais. Caso ocorra alguma falha ou erro, a própria empresa parceira fará a correção desse profissional. Isso reduz mais uma responsabilidade de gestão do seu hospital ou clínica sobre os funcionários. Como resultado, a gestão de pessoas e a gestão de serviços do local tornam-se mais eficientes e organizadas. Tornando a qualidade dos serviços mais elevada. Vale ressaltar que, antes de pensar em implementar o outsourcing em sua clínica ou hospital, é essencial verificar a idoneidade da empresa que deseja fazer uma parceria. A pesquisa procurará o local com mais agilidade, funcionários e experiências de serviços. E também é importante verificar se os serviços desejados estão dentro do que permite o orçamento da empresa. Conclusão Ter a ajuda de especialistas para lidar com alguns pontos pode gerar diversos pontos positivos para a clínica ou hospital, tais como: Redução de custo; Rapidez; Eficiência; Agilidade; Otimização; Qualidade; Sustentabilidade; Suporte; Aumento de receita; Organização. Levar todos esses pontos em conta faz com que o ambiente da clínica ou hospital, torne-se melhor tanto nos processos internos, quanto externos. E, também fornece uma maior segurança para os pacientes e também para os outros profissionais que trabalham no local. Como é o caso de contar com uma empresa parceira para realizar os serviços de CME. Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não se esqueça de compartilhar com os seus amigos e também dê uma olhada em outros posts interessantes em nosso blog!
Confira as diferenças entre processamento, reprocessamento e esterilização!
A parte de esterilização de materiais de um hospital é crucial para que a unidade possa operar de maneira segura sem que se coloque a vida dos pacientes em risco. Dentro e fora do hospital, todo mundo sabe que contar com equipamentos esterilizados é extremamente necessário. Porém, ao longo desse processo há outras etapas necessárias também. Saber quais são elas, sua diferença, como funcionam, dentre outros fatores é importante para entender melhor quando usar cada uma dessas etapas. Sendo assim, elaboramos este conteúdo com as principais informações a respeito do assunto, confira. Qual a diferença entre esterilização, processamento e reprocessamento? Podemos dizer aqui neste conteúdo que a esterilização é um processo físico ou químico que tem como função principal fazer a eliminação de microrganismos em formas vegetativas e esporuladas de substâncias, materiais ou artigos. Já o processamento está ligado a um sistema de pré-limpeza, recepção, secagem, avaliação dentre outras funções que tem como objetivo preparar o item para que possa ser desinfetado ou esterilizado para poder ir depois para as unidades hospitalares. O reprocessamento é um tipo de procedimento que realiza a limpeza e esterilização de materiais que podem ser reutilizados, ou seja, aqueles itens que não são descartáveis. O reprocessamento de produtos deve seguir um critério rigoroso para que possa ser feito de maneira segura e eficiente. Como funciona a esterilização? A esterilização serve para eliminar os organismos vivos, como o vírus, fungos, bactérias ou qualquer forma de vida microbiana que possa existir no material. O procedimento é vital para que se possa salvar vidas, visto que o uso desses materiais é muito importante durante o atendimento aos pacientes. Dessa forma, precisam estar 100% limpos para que não propaguem doenças ou infecções causadas por esses agentes microbianos que possam estar presentes nesse material. A esterilização se utiliza de processos que eliminam completamente as chances de um microrganismo poder resistir, pois as chances disso acontecer é menor que uma em um milhão. Existem tipos diferentes de esterilização e a escolha de cada um desse tipo deve levar em consideração qual objetivo se quer alcançar. Por exemplo, existem materiais que não podem entrar em contato com o calor ou agentes químicos. Dessa forma, acabam sendo esterilizados por meio do peróxido de hidrogênio para que se possa preservar o material em questão. Como funciona o processamento? O processamento é o principal responsável por realizar a desinfecção de produtos médicos. Dessa forma, o produto que não pode passar pela esterilização, é tratado nessa etapa para que possa eliminar sujeiras e microrganismos para que possa ser usado mais tarde. Durante o processamento não há margem para cometer erros. Por isso, é necessário seguir toda a orientação passada pelo protocolo. O processamento lida principalmente com as etapas de: Recepção de itens; Avaliação da integridade e funcionalidade; Pré-limpeza; Preparo; Desinfecção ou esterilização; Armazenamento; Distribuição. Em todas as fases é necessário que as normas sejam seguidas à risca e que profissionais qualificados realizem todo o processo para que ele não dê errado. Como ocorre o reprocessamento? O reprocessamento acontece por meio de materiais que são usados pela equipe médica e que podem ser limpos outras vezes para que possam ter um novo uso. Sendo assim, os materiais que não são de uso único podem ser limpos, desinfetados, esterilizados, preparados, embalados, rotulados e distribuídos para as unidades. É necessário seguir também um protocolo rígido para que não haja riscos durante esses processos. Como desenvolver soluções em esterilização de material médico? Os hospitais e clínicas precisam contar com esse tipo de serviço. E por ele ser muito específico, cheio de burocracias e detalhes, o melhor a se fazer é contar com uma empresa especializada em esterilização, processamento e reprocessamento. A terceirização facilita muito mais para que o trabalho acabe sendo feito. Isso porque os profissionais responsáveis ficam a par de organizar e escolher o método de desinfecção e esterilização ideais para cada tipo de item existente. Para desenvolver soluções melhores na área, primeiramente é necessário que haja a separação dos itens considerados críticos, semicríticos e não críticos. Assim, os materiais críticos passam pela esterilização, os semicríticos fazem esterilização ou desinfecção e os não críticos são desinfetados ou limpos. A periodicidade vai depender do uso. Sempre que pacientes diferentes tiverem que ser atendidos, haverá a necessidade de materiais esterilizados disponíveis. Portanto, o hospital deve mandar esses equipamentos para o outsourcing de saúde, como a Bioplus, para que ela faça o trabalho. Quando o material chegar no lugar de tratamento, deve-se recebê-lo, vistoriá-lo e categorizá-lo de acordo com as normas estipuladas. Depois, a limpeza pode acontecer por meios mecânicos, físicos ou químicos. Passado por essa etapa, os materiais seguem para a fase seguinte para que possam eliminar qualquer organismo existente. Como a CME ajuda nisso? Dentro dos hospitais é onde acontecem os maiores índices de risco à saúde em relação a infecções. Por isso, contar com um ambiente limpo e com materiais principalmente livres de agentes contaminantes é fundamental para que se possa não só remover a sujeira, mas também fazer com que haja uma segurança na utilização do mesmo. A CME é parte vital para que se possa prevenir o acontecimento de infecções cruzadas. Sabendo que nem todo hospital possui uma estrutura boa o suficiente para fazer com que todo esse trabalho aconteça, contar com uma empresa especializada nisso é muito melhor para garantir a segurança. Por isso que se você está tendo problemas e sabe o quão fundamental esse sistema é, conte com a Bioplus para te ajudar a realizar um trabalho eficiente. Conclusão Agora que você consegue observar as diferenças entre cada um dos processos, fica mais fácil saber a importância de contar com um local ideal para fazer todo esse trabalho. A Bioplus atua desde 2007 com a área de saúde prestando serviços a diversos locais que precisam de uma supervisão melhor de seus processos. Sendo assim, oferecem um serviço de ponta que entrega qualidade, eficiência e segurança. Se você quer contar com um sistema que funcione de forma organizada, então entre em contato conosco e saiba melhor sobre nossos serviços.
Hospital Geral de Palmas contará com a maior Central de esterilização do Estado
O Hospital Geral de Palmas (HGP) contará agora com a maior e mais moderna Central de Material e Esterilização (CME) do Tocantins. Isso porque o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Saúde realizou um contrato com a empresa BioPlus, que prevê a gestão completa do Hospital Geral de Palmas (HGP) e do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) incluindo a nova ala pediátrica. Toda a estrutura funcionará dentro nas dependências do HGP onde passou por adequações para comportar a nova central. Nesta quarta –feira, 28 , às 9h, acontecerá uma breve inauguração e visita interna no novo espaço. “O contrato prevê Gestão do setor, a renovação de todo arsenal de instrumentais que a unidades hospitalar necessita. O fornecimento de insumos, diversos equipamentos inclusive para cirurgia urológica, geral por vídeoloscopia, neurocirugia, bucomaxilo e cirurgia ortopédica. Além disso, o fornecimento de equipamentos para o processo de esterilização como: autoclaves, lavadora termodesinfectadora e ultrassônicas. São equipamentos novos, adquiridos recentemente. Agora a Unidade hospitalar aumentou quatro vezes mais a sua capacidade, de lavagem e esterilização, de 810 litros para 3.600 litros”, informou o Secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini. Para receber toda estrutura foi realizada reforma e readequação do CME do HGP, conforme as normas técnicas vigentes Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde (MS). O diretor administrativo do HGP, João Carlos Dias Medeiros ressalta ainda as vantagens quando se gerencia o processo de esterilização “Previne infecções hospitalares, garante que a assistência seja realizada com a maior segurança possível ao usuário que necessita do serviço de saúde, automaticamente diminui o tempo de internação do paciente e reduz custos para gestão”, afirmou. Com a nova central funcionando, de acordo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HGP, houve uma redução significativa, de infecção hospitalar, de 44% de janeiro a junho, comparado ao mesmo período do ano passado. “A CME terá, a partir de agora, um sistema de rastreabilidade informatizada que registra num banco de dados todas as etapas do processo, desde o recebimento do material até a entrega aos setores do Hospital. Também foram implementados os procedimentos operacionais padrão, assim, padronizamos o atendimento, treinamos as equipes na mesma rotina e garantimos que os processos sejam executados da mesma forma. Além disso, os equipamentos passam por manutenções preventivas e corretivas, preconizadas pelos fabricantes, para que a CME tenha todas aprovações dos órgãos de controle”. João Hugo Abdalla Santos , Médico-Infectologista da Bioplus. Sobre a unidade O HGP é um hospital de média e alta complexidade, considerado unidade de “porta aberta”, referência para os 139 municípios do Estado. Atualmente oferece 39 especialidades, somente no pronto-socorro do hospital, são atendidas em média 2.500 pessoas por mês. Fonte: https://www.agenciatocantins.com.br/noticia/26400/maior-central-de-esterilizacao-do-estado-e-inaugurada-pelo-governo https://www.to.gov.br/secom/noticias/governo-do-tocantins-inaugura-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado/3ultwqmorpym Sesau diz ter ampliado em quase 350% a capacidade de lavagem e esterilização dos materiais do HGP e HMDR http://www.ocoletivo.com.br/noticia-67991-hospital-geral-de-palmas-contar-com-a-maior-central-de-esteriliza-o-do-estado https://www.agenciatocantins.com.br/noticia/26300/hospital-geral-de-palmas-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado https://conexaoto.com.br/2021/07/27/hospital-geral-de-palmas-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado Hospital Geral de Palmas contará com a maior Central de esterilização do Estado https://www.portalstylo.com.br/noticia-1508578051-hgp-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado https://www.tocanews.com.br/2021/07/hospital-geral-de-palmas-contara-com.html https://bico24horas.com.br/noticia/hospital-geral-de-palmas-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado/25606 https://www.primeirapagina.to/noticias/hospital-geral-de-palmas-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado/ HGP contará com a maior Central de esterilização do Estado https://www.to.gov.br/saude/noticias/hospital-geral-de-palmas-contara-com-a-maior-central-de-esterilizacao-do-estado/49wjftx6wd9z
Taxa de infecção em cirurgias cai 30% no HGP
A esterilização de material cirúrgico é um trabalho fundamental para a saúde dos pacientes. Em Palmas, o Hospital Geral de Palmas (HGP), referência para os 139 municípios do Estado, registrou em 2020, uma média de 0,72% de infecções cirúrgicas. Já no ano de 2021, houve a redução para 0,51% nesta mesma taxa, uma queda de 30%. No Brasil, apesar de não haver dados sistematizados para o percentual de Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC), as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados no país, tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente. Um dos pontos que contribuíram para essa redução foi a melhoria dos protocolos, mão de obra, equipamentos e insumos no Centro de Material e Esterilização (CME) do hospital. Para o médico infectologista, Dr. João Hugo Abdalla, da Bioplus, empresa responsável pelo processo de esterilização dentro da unidade, o trabalho no CME segue um pacote de medidas de prevenção que deve ser implementado através de múltiplas ações de boas práticas. Sendo também importante ressaltar o trabalho da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HGP com a implementação de medidas de prevenção por meio da adesão a boas práticas, com a utilização de protocolos, guias e manuais baseados em evidências científicas. “Com esse conjunto de ações foi possível fazer todo o trabalho de processamento, esterilização e despacho dos instrumentais que serão utilizados no bloco cirúrgico e reduzir os percentuais de infecção”, explicou o médico. De acordo com o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo, em 2020, foram realizadas 9.533 cirurgias no HGP. Já em 2021, esse número foi de cerca de 10.593. “A maioria, cirurgias geral e do aparelho digestivo”, ressaltou o diretor geral. “O monitoramento das infecções de sítio cirúrgico em cirurgias limpas é um indicador necessário para o controle da qualidade da assistência. Sendo possível avaliar e monitorar desde a qualidade da esterilização, assim como, as taxas de Infecção por especialidade cirúrgica e por cirurgião”, declarou a enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HGP, Ana Claudia Bastos. (Da assessoria de imprensa) FONTE: https://clebertoledo.com.br/tocantins/taxa-de-infeccao-em-cirurgias-cai-30-no-hgp/