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UTI neonatal: 3 origens de infecções hospitalares no ambiente

UTI neonatal é uma parte muito importante de todo hospital que oferece esse tipo de assistência. No entanto, é preciso estar atento a este setor pois ele pode conter graves infecções que podem afetar o bebê recém-nascido.

Uma infecção hospitalar dentro desse setor pode ser gravíssima, visto que os bebês não possuem nenhuma defesa e sua imunidade é quase inexistente.

Sabe-se que a infecção hospitalar é uma das maiores causas de morte no mundo e também que é responsável por várias complicações pós-operatórias em um paciente.

Por isso é preciso ficar atento para que se possa saber de onde vem as infecções e como lidar com elas.

De onde vem as infecções que surgem na UTI neonatal?

O número de infecções hospitalares acaba variando de acordo com as características de cada unidade de tratamento, do recém nascido e dos métodos que se usam para prevenir e diagnosticar que estão disponíveis.

Nos países desenvolvidos, as taxas gerais de infecções possuem uma variação de 8,4 a 26%. No Brasil, as UTIN de nível terciário tem uma taxa de infecção que gira em torno de 18,9 a 57,7%.

Dentre as infecções neonatais mais predominantes, se encontra a sepse neonatal, que é uma grave intercorrência que ocorre num período depois do nascimento do bebê.

Ela é um fator determinante para morbidade e mortalidade dentre os recém-nascidos, em especial, aqueles que possuem algum tipo de fator de risco.

O que é a sepse neonatal?

Podemos dizer que a sepse neonatal é todo o conjunto de sinais e sintomas que resultam em quadros de infecções e|ou isolamento de um patógeno no sangue de um recém-nascido que tenha pelo menos até 28 dias de vida.

Ela é dividida em dois fatores: o precoce e o tardio. Ainda que se tenha diferentes definições sobre qual o tempo certo para essa divisão, em geral, o modo precoce é definido como a que acontece dentro das primeiras 48 a 72 horas do nascimento do bebê.

Possui ligação com fatores pré-natais maternos e de periparto. Já a sepse neonatal tardia ocorre depois de 72 horas de vida do bebê e tem relação a fatores pós-natais.

Por exemplo, procedimentos invasivos em UTI neonatal e transmissão por meio das mãos de profissionais de saúde que tiveram contato com o bebê.

Dentre os microrganismos mais comuns que geram infecções hospitalares na UTI neonatal, estão:

  1. Estreptococo do grupo B (EGB);
  2. Escherichia coli;
  3. Listeria monocytogenes;
  4. Staphylococcus coagulase negativo;
  5. Haemophylus influenzae.

Quais sintomas a sepse neonatal proporciona?

Quando se trata de sintomas provocados pela sepse na UTI neonatal, eles podem acabar variando muito dependendo do tipo de agente etiológico. Mas, dentro dos sintomas principais, pode-se ver:

  • Estase gástrica;
  • Hipotermia;
  • Apneia;
  • Convulsões;
  • Vômitos;
  • Queda de oxigênio.

Como a CME pode ajudar no controle de infecções?

A infecção hospitalar é um assunto crítico, principalmente na área de UTI neonatal. Por essa razão que cada vez mais esse tema vem sendo discutido para que medidas possam ser tomadas para diminuir o número de casos.

Os agentes responsáveis pela infecção e desenvolvimento de complicações ou doenças são causados em geral por vírus, bactérias, protozoários e fungos.

Em geral, esses agentes só conseguem se reproduzir e ganhar forças, porque o sistema imunológico do paciente não está forte o suficiente. Dentro da UTI neonatal então, esse fator é ainda mais arriscado.

Motivos pelos quais as infecções hospitalares acontecem

Há diversos fatores que fazem com que uma infecção hospitalar aconteça. Por essa razão, cabe ao hospital fazer uma investigação e prevenir que elas se espalhem. Dentre as possíveis fontes de infecção, damos destaque as seguintes:

1. Transmissão pelo profissional

Às vezes pode acontecer do motivo de uma infecção na UTI neonatal ocorrer se dar pelo fato do próprio profissional ser o transmissor dela. Isso porque podem não estar fazendo bom e correto uso dos equipamentos de proteção individual.

Assim, com a higienização incorreta das mãos, principalmente, podem ser os maiores contaminadores ao fazer contato com os pacientes.

2. Falta de higienização e gestão

Há um motivo pelo qual há uma restrição no número de visitantes em um leito. É principalmente por conta da transmissão de agentes infecciosos.

Além disso, outro fator também é por conta da má higienização dos locais e dos objetos usados que podem acabar guardando esses agentes infecciosos e serem transmitidos para outros pacientes.

3. Falta de esterilização eficiente

Sem dúvidas a maior parte das infecções hospitalares ocorrem por conta da falta de uma esterilização decente e eficaz nos aparelhos e utensílios utilizados pelos profissionais.

Dentro do centro cirúrgico a taxa é ainda maior, o que causa a maior parte das complicações vistas no paciente depois de irem pro leito.

Qual é o papel da CME dentro do controle de infecções?

Uma das áreas mais vitais dentro de um hospital é a CME, onde se faz o tratamento e esterilização dos materiais usados pelos profissionais e pacientes.

Assim, essa área faz a limpeza e elimina qualquer resquício de agente infeccioso. Isso quando ela é feita de maneira certa. Para que o processamento de material possa ter a segurança necessária, ele deve seguir as normas exigidas pela ANVISA.

Evitar IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde) principalmente na UTI neonatal é um esforço conjunto para que se possa prevenir e combater maiores complicações nesse setor.

Por isso que o Centro de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) deve se manter atento para que faça um controle adequado da higiene do local em especial, para que não atinjam os RN.

Conclusão

Por fim, somente um centro de controle de qualidade na CME pode ser capaz de fazer com que a rastreabilidade de IRAS possa ser eficiente para eliminá-las.

A segurança nesse local é fundamental para que o bebê possa viver bem até que saia do hospital e fique nos cuidados maternos. Contar com uma empresa que faça o serviço de CME é ainda mais importante.

Justamente porque possuem foco no combate à infecção e possuem profissionais preparados para lidar com todas as etapas. Conte aqui então o que acha desse assunto e o que tem feito para mantê-lo em prática.

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Desde 2007, desenvolvimento tecnológico na área da saúde para prestação de serviços às Centrais de Materiais e Esterilização (CME), Digitalização de Imagens e Locação de Software de Gestão Hospitalar.

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